domingo, 24 de agosto de 2014

Olá Mundo!

Não faço ideia como chegou aqui, mas seja bem vind@ ao blog! 

Este é mais um blog sobre divagações, como tantos outros por aí, escrito em primeira pessoa e sem um assunto definido. A verdade que há algum tempo eu escrevo textos, como os que pretendo publicar por este meio, que tento publicar em veículos diferentes (por algum motivo me atraia a ideia de ter um conteúdo descentralizado). O problema é que, além disso diminuir bastante a produção (se não vinculo a ideia a um veiculo ela fica na minha cabeça e eu nunca a escrevo), o inevitável acabou por ocorrer... procurei um destes textos que eu não tenho cópia (até tinha, mas computadores possuem seus caprichos) e descobri que o site havia se extinguido. Foi o estímulo que faltava para achar este veículo que, como eu espero, resolva este problema e acabe inevitavelmente trazendo outros. 

Por fim, espero que realmente o conteúdo venha a ser do interesse de alguém! 

 SOBRE O CONTEÚDO, O NOME E MAIS... 

Conforme foi dito, não existe um assunto definido, o que me permite escrever sobre qualquer coisa, porém, a minha monotonia possivelmente não vai permitir uma gama tão grande assim assuntos. Em comum terão o fato de serem escritos em primeira pessoa e em uma linguagem bastante informal. O fato é que eu treinei muito para escrever artigos científicos (não fiquei muito bom, mas ganhei muitos elogios) e, pensando fora do senso comum, cheguei a conclusão de que esta é uma linguagem que cumpre muito mal o seu papel. Acaba por ficar desagradável (motivo pelo qual as publicações de divulgação científicas optam por uma linguagem mais jornalística), cheia de vícios (expressões, quase obrigatórias, que dizem pouco ou tem seu significado deturpado), além dos, hoje poucos mas ainda existentes, que acham que tamanho é qualidade. Uma ressalva, estou me referindo apenas aos artigos em português, mas, quem sabe, em outra ocasião venha falar dos artigos em inglês. A linguagem que procurarei usar aqui será mais agradável? Na verdade não sei, vou fazer a experiencia, mas, na pior das hipóteses será desagradável de uma forma diferente. E por falar em diferente... 

Extra archa é, até onde eu consegui chegar, o mais próximo em latim da expressão 'fora da caixa'. Esta expressão, do inglês out of box, embora tenha se originado de uma dinâmica muito simples, possuí uma filosofia muito rica e permite varias analogias, e significa pensar diferente do senso comum, buscar novas maneiras de se fazer as coisas. Esta então é a segunda coisa que eu espero que os posts tenham em comum... estarem fora do senso comum. 

SOBRE ARCAS, CAIXAS E ETC... 

Em diversas culturas a figura da arca, e posteriormente a caixa, sempre foi tratada como um dispositivo de controle. Há o que existe dentro e o que que existe fora. Na mitologia grega temos o exemplo da Pandora, que, por curiosidade, abriu uma arca que guardava todos os males do mundo (por sinal, a falta escrúpulo, que permite um indivíduo abrir por curiosidade algo que não lhe pertence, não era um dos males ali aprisionado). Noé construiu uma arca (e eu nunca vi outro lugar utilizar este termo para uma embarcação, logo concluo que deva ter o mesmo sentido) para salvar os que estivessem dentro. O que está dentro da arca, ou caixa, está sob controle. Uma dessas analogias que, ao meu ver, tem tudo a ver com o objetivo do blog está na música little boxes de Pete Seeger. Vou até deixá-la aqui na incrível versão do Walk off the Earth, que, além de ter ficado muito bonita está embalada nesse clipe muito bem feito. 

É este então o complemento que faltava... se a caixa é o controle fora da caixa está tudo o que ainda não foi controlado, é exatamente o ambiente onde este blog pretende estar. 

PS - Não tem nada a ver, mas arca também é um gênero de animais. 

SOBRE OS ERROS DE PORTUGUÊS 

Apesar de estar a mais de vinte anos estudando o português eu não consigo escrever duas linhas sem ter algum erro (e não é por falta interesse, e sim de capacidade mesmo), e chegou um momento que cansou. Hoje sou bastante relapso quanto a isso.

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